Lisboa e Porto levam dois terços do principal programa do PRR para a habitação

Cerca de mil milhões de euros do PRR já estão contratualizados para financiar projectos do 1.º Direito. Dois terços deste montante vão para municípios das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

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Em Novembro do ano passado, havia 11.500 casas em obra ou a entrar em obra, no âmbito do 1.º Direito Daniel Rocha
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Com mais de metade dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) destinados a dar resposta às carências habitacionais já alocados, várias das casas prometidas pelo anterior Governo e que o actual agora se compromete a concluir estão em andamento ou prestes a entrar em obra. Mas a resposta à crise habitacional não está a chegar por igual a todas as regiões do país. Por esta altura, os alertas que desde o início foram sendo feitos começam a materializar-se de forma cada vez mais evidente: os municípios mais ricos estão a aceder à maior fatia do dinheiro disponível e os mais pobres estão a ficar para trás. Só olhando para o principal programa da área da habitação financiado pelo PRR, o 1.º Direito, as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto levam dois terços dos fundos disponíveis.

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