Jaime Faria vence e fica a uma vitória do quadro principal de Roland-Garros

O número dois português somou a segunda vitória no qualifying do segundo torneio do Grand Slam.

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Jaime Faria Beatriz Ruivo/FPT
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Na segunda das três rondas do qualifying de Roland-Garros, Jaime Faria derrotou, nesta quarta-feira, o norte-americano Zachary Svajda (122.º), em Paris, por 7-6 (7/3) e 6-1, em 73 minutos e, na sexta-feira, discute o acesso ao quadro principal do torneio.

Faria continua, assim, a viver um ano fantástico. Depois de ter triunfado em quatro torneios no ITF Tour e mais um, no sábado, no ATP Challenger Tour, com a consequente subida do 411.º para o 183.º posto do ranking mundial, a primeira experiência do tenista de 20 anos nos torneios do Grand Slam já é positiva.

Svajda, que ocupa o seu melhor ranking de sempre, depois de ter terminado 2023 com a conquista de três títulos no ATP Challenger Tour e ter ultrapassado o qualifying no US Open, entrou melhor e liderou por 3-0 e 4-1. Faria reagiu a tempo, ganhou três jogos consecutivos e assinou um tie-break impecável, ganhando os cinco pontos em que serviu.

O segundo set não podia ter começado melhor para Faria, que fez o break (depois do americano servir a 40-15) e, com dois jogos em branco, adiantou-se para 3-0. Além de servir bem – cedeu somente três pontos no serviço no segundo set –, o tenista português ainda obteve mais um break para abreviar a vitória, a 37.ª em 44 encontros realizados este ano.

Na sexta-feira, Faria vai decidir um lugar no quadro principal com Felipe Meligeni Alves (136.º), que também venceu de forma expedita, o checo Zdenek Kolar (290.º), por 6-3, 6-2, em 58 minutos. O brasileiro de 26 anos é sobrinho de Fernando Meligeni, ex-25.º mundial e campeão de pares no Estoril Open em 1997, ao lado de Gustavo Kuerten.

A segunda ronda do qualifying ditou também o adeus definitivo de dois ex-top 10 ao torneio francês. O austríaco Dominic Thiem (131.º), finalista do torneio em 2018 e 2019 e o argentino Diego Schwartzman (141.º), semifinalista em 2020, despediram-se dos adeptos franceses e foram homenageados pela direcção do torneio.

Entretanto, decorrem dois eventos ATP 250. No dia em que completou 38 anos, Novak Djokovic celebrou igualmente a 1100.ª vitória da carreira – mais, só Jimmy Connors (1274) e Roger Federer (1251).

Na estreia no torneio de Genebra, o líder do ranking mundial derrotou o alemão Yannick Hanfmann (85.º), com um duplo 6-3. Após uma curta paragem por causa da chuva, Djokovic não reencontrou o nível inicial e esteve a um ponto de ficar em desvantagem por 0-4. Mas acabou por ganhar seis jogos consecutivos.

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