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As imagens da final da Eurovisão mais polémica de sempre
A 68.ª edição do Festival da Eurovisão ficou marcada pela contestação da participação israelita no certame e pela expulsão do representante dos Países Baixos. No final, foi a Suíça quem venceu. Portugal conseguiu o 10.º lugar.
Na conclusão da mais polémica edição do Festival da Eurovisão de sempre, foi Nemo, intérprete da Suíça, quem levantou – e, pouco depois, partiu – o troféu em Malmö, na Suécia. The Code, tema onde o rap, o canto lírico e o teatro musical são um só, conquistou a vitória no voto do júri e, no final de uma sequência de voto imprópria para cardíacos, somou 591 pontos, suficientes para dar a vitória à Suíça.
No segundo lugar ficou a Croácia, que era, durante os meses que antecederam ao concurso, apontada pelas casas de aposta como mais provável vencedora. Israel, indubitavelmente o país participante que mais polémica gerou durante todo o festival, acabou por ficar no quinto lugar, depois de ter conseguido 323 pontos do televoto (ficando apenas atrás da Croácia). Quer durante a actuação, quer durante a sequência de votação, foram vários os momentos em que Eden Golen, a intérprete de Hurricane, foi vaiada.
Iolanda e o seu Grito deram a Portugal o 10.º lugar, marcando a terceira vez desde a vitória de Salvador Sobral em Kiev, em 2017, que Portugal fica no top 10 do concurso (também ficou com Maro e Saudade, Saudade, em 2022). Durante a actuação, Iolanda usou um padrão relativo à Palestina no verniz das unhas e terminou a canção afirmando que "a paz vai prevalecer".
Antes e durante a actuação, o exterior do edifício encheu-se de manifestantes que protestavam contra a participação de Israel no certame, devido aos constantes ataques que tem realizado, nos últimos tempos, na Faixa de Gaza. A activista climática Greta Thunberg foi uma das detidas pelas autoridades suecas.