Ingmar Bergman à mesa com os seus demónios no São Luiz

Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu encenam o texto que Maria Quintans dedicou ao realizador sueco. Os Demónios Não Gostam de Ar Fresco levou-os até à isolada ilha de Fårö.

Foto
O espectáculo foi altamente influenciado por uma estadia na casa remota onde Ingmar Bergman se encerrou, na ilha de Fårö BRUNO SIMÃO
Ouça este artigo
00:00
04:46

Somos levados pelas imagens. Vemos Fårö, a ilha sueca onde Ingmar Bergman viveu e trabalhou durante quatro décadas da sua vida, a aproximar-se. As imagens colocam-nos no ferry que liga a ilha mais próxima, Gotland, a Fårö, fazemos contas ao frio que deve ir nas mãos de quem segura a câmara e ao aportar estamos, na verdade, numa sala vazia. Ou quase vazia: há uma mesa e quatro cadeiras, para o realizador de Persona e três dos seus demónios, Morte, Silêncio e Medo.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar