Retomadas buscas para encontrar os dois desaparecidos no naufrágio perto de Tróia

Dos cinco tripulantes, apenas o timoneiro e proprietário da embarcação foi encontrado com vida. As buscas foram retomadas durante a manhã desta segunda-feira para se encontrarem os dois desaparecidos.

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As operações recomeçaram pelas 07h30 desta segunda-feira Rui Gaudencio
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Recomeçaram as buscas para encontrar os dois desaparecidos no naufrágio de um barco no domingo perto de Tróia, Grândola. As operações retomaram pelas 07h30 desta segunda-feira, 8 de Março, disse à Lusa José Sousa Luís, porta-voz da Autoridade Marítima Portuguesa (AMN).

"As buscas já começaram. Para já temos o Navio da República Portuguesa (NRP) Viana do Castelo por mar, uma embarcação salva-vidas de Sesimbra, equipas da Polícia Marítima por terra e "drones" da AMN no ar", indicou o comandante José Sousa Luís, porta-voz da AMN e da Marinha Portuguesa.

As operações de busca de duas das cinco pessoas que seguiam a bordo da embarcação, que se afundou a cerca de milha e meia (aproximadamente três quilómetros) de Tróia, foram interrompidas pelas 20h30 de domingo e retomadas na manhã desta segunda-feira, pelas 07h30.

Seguiam cinco pessoas no barco, todas do sexo masculino. Duas foram encontradas sem vida e o proprietário e timoneiro da embarcação, de 62 anos, sobreviveu ao naufrágio. Dois dos tripulantes continuam desaparecidos. O naufrágio da embarcação terá acontecido por volta das 07h00 de domingo, mas a Polícia Marítima só recebeu o alerta às 10h05.

No domingo, o capitão do Porto de Setúbal, Serrano Augusto, que também é comandante local da Polícia Marítima, explicou, que o proprietário da embarcação terá sido surpreendido por um golpe de mar que, apesar das manobras efectuadas, se virou e afundou.

A bordo seguiam dois irmãos, de 21 e 23 anos, sendo um deles uma das vítimas mortais cujo corpo já foi encontrado, um homem com cerca de 40 anos e o seu filho, entre os 11 e os 13 anos, que também foi resgatado sem vida. Segundo o capitão do Porto de Setúbal, "são todos da zona de Grândola, moram na mesma rua" e iam à pesca de choco, mas apenas a criança tinha colete.

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