Direita e sofisticação

A discussão do logótipo participa na cisão que estamos a viver entre forças progressistas, em luta por um mundo nunca antes praticado, e forças regressivas, em luta por um mundo como costumava ser.

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Cumprir uma promessa é sempre uma boa maneira de iniciar um mandato governativo. Em campanha, Luís Montenegro afirmou: “Com o meu governo, deixaremos de usar o novo símbolo. No nosso projeto não fazemos sucumbir as nossas referências históricas e identitárias a uma ideia de sofisticação.” Dito e feito, eis-nos de regresso ao logótipo antigo, desenhado há 12 anos, no XIX Governo Constitucional. Na identidade histórica nacional não se toca, nem com uma pluma; toda a direita, incluindo a extrema, está unida neste aspeto.

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