Diogo Costa, Francisco Conceição e Pinto da Costa alvo de processos disciplinares

Relatório do delegado ao jogo com o Estoril, nos dois primeiros casos, e queixa do Conselho de Arbitragem, no terceiro, estiveram na base dos inquéritos.

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Francisco Conceição durante o jogo com o Estoril LUSA/ANTONIO COTRIM
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O guarda-redes Diogo Costa e o extremo Francisco Conceição, ambos jogadores do FC Porto, foram alvo da instauração de processos disciplinares por parte do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), na sequência dos incidentes registados após o jogo com o Estoril. Também visado pelo órgão federativo foi o presidente dos "dragões", Pinto da Costa.

Na base da abertura dos processos aplicados aos dois futebolistas estará o relatório do delegado da Liga destacado para o recente encontro do campeonato, da 27.ª jornada, disputado na Amoreira, e do qual constará o relato de que Diogo Costa e Francisco Conceição terão pontapeado algumas portas a caminho do balneário.

Recorde-se que ambos os jogadores foram expulsos em momento diferentes, num jogo que o FC Porto acabou por perder (1-0) e que, no final, gerou momentos de tensão no relvado, a envolver vários outros elementos dos "dragões" junto da equipa de arbitragem.

Diogo Costa e Francisco Conceição já cumpriram, de resto, o jogo de castigo que lhes foi aplicado (falharam o embate das meias-finais da Taça de Portugal, com o Vitória) pela punição disciplinar aplicada pelo árbitro do encontro (cartão vermelho directo ao guarda-redes e duplo amarelo ao extremo).

Para além dos futebolistas, o Conselho de Disciplina da FPF também instaurou um processo disciplinar ao FC Porto e a Pinto da Costa, desta feita na sequência de uma queixa apresentada pelo Conselho de Arbitragem, com base nas declarações feitas pelo dirigente já na sala de imprensa, após a derrota.

"Há uma grande penalidade flagrante, é uma cotovelada que o jogador dá no Francisco Conceição. Foi ao VAR fazer asneiras e rectificar algo que estava certo. O Sr. Tiago Martins já com o Gil Vicente nos fez perder um campeonato. Tem a fama de ser o melhor VAR, mas em vez de estar preocupado em fazer campanha, como fez no Dragão pelo Sr. Fontelas Gomes, devia preocupar-se em arbitrar e ser correcto nas chamadas e não falsear resultados como os de hoje", afirmou, então, o presidente do FC Porto.

Uma linha argumentativa que foi repisada um dia mais tarde, quando o clube publicou a sua habitual newsletter, clamando ter sido "escandalosamente prejudicado" nessa partida. "Os autores do resultado foram o árbitro António Nobre - quatro dias depois de ser ridicularizado pela crítica internacional por uma prestação patética no Espanha-Brasil - e o videoárbitro Tiago Martins - que na temporada passada impediu o FC Porto de ser campeão ao não o deixar vencer na recepção ao Gil Vicente", podia ler-se na Dragões Diário.

Já Luís Gonçalves, director geral do FC Porto, foi suspenso por um período de 30 dias e multado em 7650 euros por injúrias a António Nobre, no final do encontro.

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