No arranque do Tremor, Jards Macalé desafinou com o coro dos contentes

A voz desgastada do colaborador de Caetano Veloso no mítico álbum Transa marcou um concerto em que revisitou as suas próprias contribuições vitais para o cancioneiro brasileiro.

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Jards Macalé apresentou-se com uma voz bastante desgastada que comprometeu o concerto de abertura do Tremor MARINA CRUZ
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O público que ouviu Jards Macalé nas Portas do Mar vera marmelo
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A arte bonecreira é o tema da identidade visual deste 11.º Tremor vera marmelo
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O colectivo britânico All Hands On Deck vera marmelo
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Foi de forma calma, comedida, que o festival Tremor iniciou a sua 11.ª edição, desvelando o início de um programa que até sábado crescerá para ocupar, com várias propostas, uma série de espaços da ilha de São Miguel, nos Açores. Ao final da tarde de terça-feira, no apertado Espaço Nóbrega, um pequeno centro comercial situado no coração da cidade de Ponta Delgada, foi inaugurada uma modesta exposição com pequenos bonecos de barro que nascem de uma abordagem contemporânea à arte bonecreira, tradição à qual foram beber as figurinhas que este ano fazem a identidade visual do festival. E à noite, nas Portas do Mar, o emblemático Jards Macalé apresentou esqueletos daquelas que sabemos serem músicas de grande mérito, objectos poéticos de resistência à ditadura militar brasileira do século passado que compõem o seu hoje celebrado (mas na altura ignorado) primeiro álbum, homónimo, de 1972.

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