Uma jornada de boas decisões

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FC Porto-Vizela

Minuto 25: Pepê, ao saltar à bola, acabou por chocar com Lacava, que, não sendo obrigado a saltar, não carregou, empurrou ou cometeu qualquer infracção sobre o jogador do FC Porto, razão pela qual não houve motivo para penálti.

Minuto 49: Lacava, que já tinha sido correctamente advertido, ao minuto 38, por uma entrada negligente sobre João Mário, acabou por ver de forma correcta o segundo cartão amarelo e consequente vermelho, por uma nova entrada negligente e que também cortou um ataque prometedor, desta feita sobre Francisco Conceição. Com a perna direita e já por trás, o jogador do Vizela tocou e derrubou a perna esquerda do adversário.

Minuto 68: golo de Pepê foi legal e sem fora-de-jogo, pois no momento do passe de Namaso, no centro da área, é Lebedenko que coloca em jogo (73 cm) o jogador do FC Porto.

Minuto 74: Busnic toca com o pé direito na bola e Namaso coloca a perna direita por entre as pernas do sérvio, daí o contacto e a queda do avançado do FC Porto, que não sofreu qualquer infracção. Lance legal e sem motivo para penálti.

Casa Pia-Benfica

Minuto 9: após cruzamento de Rafa, Marcos Leonardo desviou a bola fazendo com que esta subisse e, de forma inesperada e de perto, batesse no braço esquerdo de Zolotic, que o tinha em posição natural, encostado ao corpo e sem volumetria, razão pela qual não houve motivo para penálti.

Minuto 18: no momento do remate de Otamendi, que acaba por ser defendido por Ricardo Batista, João Neves, que estava em posição de fora-de-jogo (143 cm), acabou por fazer a recarga e o respectivo golo. Lance bem anulado em virtude de se considerar que tirou vantagem dessa posição irregular inicial.

Minuto 45: Di María, na área adversária e na tentativa de ganhar uma falta, estica a perna esquerda na direcção de Segovia, procurando desta forma um contacto e uma infracção que objectivamente não existiu. Sem penálti.

Minuto 65: Aursnes, com ambas as mãos, toca e agarra na bola, aparentemente já para lá da linha de baliza. O que conta não é a posição dos pés, mas sim o local de contacto da bola com as mãos. Se a bola estivessem sobre a linha de baliza (as linhas fazem parte das áreas que delimitam) seria penálti. O assistente no enfiamento da jogada e o VAR, com todas as câmaras e imagens disponíveis, validaram a legalidade do lance, ou por terem uma imagem que assim comprovou que o contacto foi fora ou por não terem nenhuma imagem esclarecedora, e aí prevalece a decisão de campo da equipa de arbitragem.

Sporting-Boavista

Minuto 6: golo bem anulado a Trincão, por fora-de-jogo de Paulinho, que na construção da jogada estava adiantado (26 cm) em relação ao penúltimo adversário no momento em que Hjulmand lhe passou a bola.

Minuto 38: Gyökeres caiu na área do Boavista, mas não sofreu qualquer infracção, pois foi o avançado sueco que, ao tentar passar por Onyemaechi, lhe tocou com as mãos e acabou por tropeçar.

Minuto 73: VAR fez uma intervenção correcta ao chamar o árbitro para assinalar penálti a favor do Sporting. É um facto que, antes de a bola estar em jogo (pontapé de canto), Seba Pérez já estava a agarrar Gonçalo Inácio. Depois, e com a bola já em jogo, essa acção ainda se manteve, foi mais evidente e ostensiva e teve como consequência a queda do central leonino. Uma infracção que existiu, com a bola em jogo e com uma decisão correcta de penálti.

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