Portugal perde e torna mais difícil a ida aos Jogos Olímpicos

Derrota contra a Noruega obriga a selecção nacional a vencer os próximos dois jogos, contra a Tunísia e a Hungria.

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Portugal não conseguiu parar a Noruega EPA/Boglarka Bodnar
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Portugal perdeu nesta quinta-feira por 32-29 com a Noruega no primeiro jogo do Grupo 3 do torneio de qualificação olímpica de andebol para os Jogos de Paris 2024.

Contra um adversário poderoso - vice campeão do mundo em 2017 e 2019, para além de terceiro e quarto classificado em Europeus - e a quem apenas tinha vencido por duas ocasiões, a selecção portuguesa até começou a ganhar (foi a primeira equipa a marcar). Mas depois deste golo inaugural, nunca mais a selecção de Paulo Pereira foi capaz de estar à frente no marcador.

Aos poucos, mas de forma imparável, a Noruega foi-se afastando. E, com 13 minutos jogados e aproveitando o momento em que Portugal teve dois jogadores excluídos por dois minutos, a Noruega chegou aos três golos de diferença (10-7). Uma diferença que, depois, passou a ser de quatro (11-7) e atingiu os seis (18-12) a dois minutos do intervalo, que chegou com o marcador quase idêntico(18-13).

No início do segundo tempo, Portugal conseguiu recuperar ligeiramente mas uma exclusão de dois minutos de Cavalcanti veio dificultar aquilo que parecia ser uma espécie de esboço de reacção portuguesa.

A diferença manteve-se estável e a Noruega, tranquila com a vantagem no marcador, dava-se mesmo “ao luxo” de jogar sem guarda-redes sempre que estava com algum jogador excluído, tentando, dessa forma manter a pressão sobre a defesa nacional e impedir que os portugueses aproveitassem esses momentos para se aproximarem no resultado. Mas nem sempre esta opção correu bem.

Aos poucos, Portugal foi reentrando no jogo e a dez minutos do fim, fruto de uma defesa mais agressiva e a uma série de "paradas" de Capdeville reduziu a desvantagem para apenas dois golos (27-25).

A selecção nacional acreditava que era possível dar a volta, só que, a sete minutos do fim, Francisco Costa falhou um livre de sete metros, que deixaria Portugal com apenas um golo de desvantagem. Foi este, provavelmente, o momento que impediu o que poderia ser a reviravolta.

Até ao final, a selecção portuguesa não voltaria a estar tão perto do seu adversário e terminaria o jogo com quatro golos de desvantagem.

Segue-se a Tunísia (sábado, 16h portuguesas) e a Hungria, domingo, 20h), sendo que apuram-se para os Jogos Olímpicos os dois primeiros classificados deste Grupo 3.

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