Os deuses ao crepúsculo segundo Pavese (e Tiago Guedes)

Em Diálogos Depois do Fim, filme que é também série que é também teatro, o realizador de A Herdade e Glória confronta-se (e ao espectador) com a condição humana tal como pensada por Pavese.

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Tiago Guedes opera entre o cinema, o teatro e a televisão. Diálogos Depois do Fim é o seu projecto mais inclassificável Nuno Ferreira Santos
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Olhando para a filmografia de Tiago Guedes (Porto, 1971), descobrimos um dos poucos cineastas portugueses que têm conseguido evitar as armadilhas das catalogações: brincou com o cinema de género (Coisa Ruim, 2006), experimentou a encomenda de prestígio (A Herdade, 2019, apresentado na competição de Veneza), foi e é cúmplice do dramaturgo e encenador Tiago Rodrigues (Tristeza e Alegria na Vida das Girafas, 2019; Restos do Vento, 2022), fez alguma da televisão mais marcante dos últimos anos (Odisseia, 2013, e a primeira produção portuguesa para uma plataforma de streaming, Glória, 2021).

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