A sombra que ninguém vê

Quer queiramos quer não, estamos metidos até ao pescoço no que se pode passar na Europa. Pelos vistos políticos e jornalistas, com escassas excepções, acham que não têm pescoço.

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Se este ano os russos derrotarem a Ucrânia, se Trump ganhar as eleições nos EUA, se a região separatista da Transnístria aderir à Federação Russa, se se aprofundar a divisão dentro da União Europeia entre países como a Hungria e a Eslováquia, com bloqueios a políticas de defesa e segurança na Europa que travem Putin, duas instituições ficarão paralisadas e em crise, a UE e a OTAN, e o risco de uma guerra na Europa será não só considerável como provável. Ou não. E o não será pior porque significa que os seus países com democracias ficarão sem política de defesa e externa com autonomia em relação à Federação Russa.

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