A morte do russo Maxim Kuzminov em Espanha foi diferente de outras de autoria russa em solo europeu. Em casos anteriores, o Kremlin negou ter tido algo a ver com as mortes ou tentativas de assassínio, como a operação contra Alexander Litvinenko, antigo espião a viver no Reino Unido, morto em 2006 com uma substância radioactiva, polónio, no chá, ou a tentativa contra o antigo agente duplo Serguei Skripal e a filha (que sobreviveram) em 2018, com novichok, um agente de nervos – os agentes nomeados até apareceram no canal de propaganda Russia Today dizendo que tinham estado em Salisbury para ver as icónicas torres da catedral.
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