Seis tiros e atropelado pelo próprio carro: a morte em Espanha do piloto russo que desertou

A Rússia publicitou o assassínio porque quer que ele sirva como exemplo. Da investigação sabe-se pouco, excepto que a espionagem espanhola desconfia de assassinos de fora do país.

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O assassínio de Maxim Kuzminov foi visto inicialmente como obra de máfias locais EPA/STR
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Maxim Kuzminov vivia em Villajoyosa, na costa de Alicante EVA MANEZ/Reuters
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O corpo do antigo piloto russo foi encontrado na garagem do condomínio onde vivia Rafa Arjones/Reuetrs
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O carro de Maxim Kuzminov foi encontrado queimado a cerca de 20 km do local do crime Alex Dominguez/Reuters
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A morte do russo Maxim Kuzminov em Espanha foi diferente de outras de autoria russa em solo europeu. Em casos anteriores, o Kremlin negou ter tido algo a ver com as mortes ou tentativas de assassínio, como a operação contra Alexander Litvinenko, antigo espião a viver no Reino Unido, morto em 2006 com uma substância radioactiva, polónio, no chá, ou a tentativa contra o antigo agente duplo Serguei Skripal e a filha (que sobreviveram) em 2018, com novichok, um agente de nervos – os agentes nomeados até apareceram no canal de propaganda Russia Today dizendo que tinham estado em Salisbury para ver as icónicas torres da catedral.

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