Morreu Tony Ganios, um dos actores de Porky’s

Celebrizado pela trilogia Porky’s, comédia adolescente dos anos 1980, teria uma carreira breve, abandonando o cinema em 1993. Tinha 64 anos.

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Tony Ganios, primeiro à esquerda, em Porky's DR
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O seu grande momento no grande ecrã chegou em 1981, dois anos depois da estreia cinematográfica. Depois de The Wanderers, que seguia um gangue de adolescentes no Bronx de 1963, chegaram os adolescentes da Florida dos anos 1950 de Porky’s, o filme que inaugurou o festim de escatologia e piadas sexuais que desembocaria duas décadas depois em American Pie. Foi Porky’s, e as respectivas sequelas, que fizeram a curta carreira de Tony Ganios, que morreu no domingo. A notícia da sua morte um ataque cardíaco na sequência de uma cirurgia —​ foi divulgada na terça-feira pela sua namorada, Amanda Serrano-Ganios. Tinha 64 anos.

Nascido em Nova Iorque a 21 de Outubro de 1959, Tony Ganios teve um início de carreira muito activo. Estreando-se no papel do durão Perry em The Wanderers, realizado em 1979 por Philip Kaufman, integraria depois o elenco de Continental Divide, comédia romântica protagonizada por John Belushi e Blair Brown. No mesmo ano em que estreia este último, Tony Gaio surge nos ecrãs norte-americanos (e no ano seguinte nos do mundo inteiro) enquanto Anthony “Meat” Tuperello, uma das personagens de Porky’s, o filme de aventuras juvenis e humor sexual alarve que se tornaria um sucesso de bilheteira e um clássico no circuito das videotecas VHS dos anos 1980. American Pie, estreado em 1999, surgiria mais tarde como o seu sucessor directo — até a premissa era a mesma: um grupo de adolescentes decide perder a virgindade.

Tony Ganios surgiria também nas duas sequelas de Porky's, estreadas em 1983 e 1985 e, à entrada dos anos 1990, está com Bruce Willis em Assalto ao Aeroporto. Um segundo filme com Philip Kaufman, Sol Nascente (1993), ao lado de estrelas como Harvey Keitel, Sean Connery ou Wesley Snipes marcou a sua precoce despedida do cinema. Numa entrevista em 2015 explicava que, apesar de sentir falta de actuar, não sentia falta “da indústria do entretenimento e da maior parte das pessoas que dela fazem parte”.

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