Zombies, cérebros e realidade aumentada. Os programas para crianças sobredotadas para quem a escola não chega

Uma em cada 30 crianças é sobredotada, mas muitas ficam “perdidas no sistema”. Programas tornam a aprendizagem mais desafiante e treinam as relações sociais para os miúdos que querem “sempre mais”.

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Especialistas defendem diferenciação pedagógica em relação a alunos sobredotados Paulo Pimenta
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Dylan quer “sempre mais, mais de tudo, nunca nada chega”. É assim desde que entrou na escola, asseguram os pais, Rosalina Castanho e Mauro Inês. Era frequentemente o mais rápido nos treinos de futebol, acertava todos os desafios nas aulas e a energia nunca se esgotava — mesmo após um dia de brincadeiras com os amigos ou de crossfit com os pais. “Às vezes dá-nos uma abada, ainda lhe sobra energia e diz que nunca brincamos com ele”, contam ao PÚBLICO, sorridentes, com as conversas entusiasmadas de 24 crianças a eclodir na sala ao lado como barulho de fundo.

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