Funciona bem? Então vamos mudar!

A gestora que transformou o João Crisóstomo num hospital de referência na área geriátrica e paliativa foi dispensada ou, como se diz em “politicamentecorrectês”, foi nomeada para novas funções.

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Desde há alguns anos tenho vindo a constatar que nós, portugueses, temos uma tendência natural para estragar aquilo que fazemos de melhor. E isto é visível em pequenas coisas, como as variações aberrantes que surgem dos pastéis de bacalhau e natas, mas também em assuntos de enorme relevância como é o caso do movimento que, defendendo o regresso aos partos em casa por serem “mais naturais”, desconsidera totalmente que somos um dos países do mundo com a mais baixa taxa de mortalidade neonatal. Às vezes, confesso, dá vontade de abanar esta gente e perguntar o que é que lhes passa pela cabeça quando, perante excelentes resultados, decidem começar a inventar. Diz a gíria futebolística que em equipa que ganha não se mexe, mas parece que, enquanto país, esta é uma ideia que temos dificuldade em assimilar.

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