Uma colecção de arte feita para estar em casa viajou até à Calheta para se dar a ver no Mudas

Durante 17 anos, o casal Garcia comprou pintura, desenho, serigrafia e gravura aos artistas do seu tempo, seus amigos: Vespeira, Pomar, Lemos... Até 30 de Setembro, uma exposição reúne este acervo.

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Vista geral da exposição Entre Colecções, vendo-se sobre a parede amarela os dois guaches de Almada Negreiros Gregório Cunha/Mudas.Museu de Arte Contemporânea da Madeira
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Às vezes chegava da rua, ao fim de um dia de trabalho, já noite, com uma pintura debaixo do braço. Pousava-a numa cadeira da sala e sentava-se no sofá em frente a olhar para ela. Tinha-a comprado de manhã e queria ver se “resultava” no meio das outras. “Ó Maria Eugénia, acabei de fazer uma asneira, mas olha, foi uma paixão, custaram oito contos!”, disse numa dessas ocasiões à sua mulher, acabado de regressar da Galeria do Diário de Notícias com duas pinturas de Júlio Pomar.

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