O fantasma do jornalismo

Os jornalistas, dantes tão alheios ao “departamento comercial”, tão olimpicamente afastados das preocupações com audiências, aceitam actualmente ser uma parte activa dos processos de marketing.

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Protesto dos trabalhadores do Jornal de Notícias, esta quarta-feira, no Porto Nelson Garrido
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“O fim dos jornais”, “a morte da imprensa escrita”: assim foi formulada, no final do século passado, uma profecia que começou a realizar-se mal entrámos no novo século. Nós, por cá, não fomos poupados à devastação e, nas últimas semanas, um grupo de rosto encoberto (Global Media) que prometia ressuscitar alguns títulos de respeitável idade (o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias), outrora vitais e agora moribundos, mostrou que afinal tinha vindo não se sabe bem de onde para assinar sentenças de morte. Aos jornalistas e a todos os outros trabalhadores que estão à beira de cair no vazio aconselha-se a leitura de um livro de dois jornalistas franceses, publicado em 2009: Notre métier a mal tourné, isto é, “a nossa profissão correu mal”.

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