Procurador que investigou Pinho diz que PJ lhe comunicou factos verbalmente

Co-responsável da investigação Casimiro Nunes foi obrigado a depôr no julgamento do caso EDP, mas colectivo de juízes só autorizou uma pergunta e uma resposta.

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O julgamento de Manuel Pinho foi retomado nesta segunda-feira depois das férias judiciais LUSA/ANDRE KOSTERS
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Casimiro Nunes, procurador co-responsável pela investigação do caso EDP, disse nesta segunda-feira, em tribunal que os factos para constituir Manuel Pinho como arguido, a 3 de Julho de 2017, lhe foram comunicados, pelo menos, verbalmente. O procurador contrariou a tese da defesa que alega que o ex-ministro desconhecia os factos e que por isso o acto de constituição de arguido é nulo. Pinho afirma ainda que foi recebido por uma inspectora da Polícia Judiciária (PJ) e não pelo inspector Afonso Sales, ao qual, alegadamente, o procurador Casimiro Nunes tinha dado instruções sobre os factos que devia comunicar ao ex-governante no momento em que foi constituído arguido.

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