Novo Governo espanhol acusado de paralisar a construção da ponte internacional entre Montalvão e Cedillo

Governo central espanhol refuta acusação, mas assume que é competência do Estado e não do Governo regional gerir o acordo com Portugal para a sua execução.

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A barragem de Cedillo, no rio Tejo, pôs termo à ligação ancestral entre a população portuguesa de Montalvão e a povoação espanhola de Cedillo Rui Gaudencio
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A cimeira ibérica que decorreu em Viana do Castelo a 11 de Novembro de 2022 aprovou a construção da ponte transfronteiriça sobre o rio Sever para retomar as ligações entre as localidades de Montalvão (Portugal) e Cedillo (Espanha), interrompidas após a construção de uma barragem no rio Tejo. As duas comunidades viram, assim, compensada, uma luta mantida ao longo de meio século. Mas quando já estava anunciado o arranque das obras para o próximo mês de Março, Madrid instou a Junta da Extremadura, no passado dia 15 de Dezembro, a “parar tudo imediatamente” em relação à construção da ponte, alegando que essa “responsabilidade competia ao Governo de Espanha, por se tratar de uma infra-estrutura entre dois países.”

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