Ferrari: óculos escuros, vício vermelho

Ferrari, de Michael Mann, estreia-se esta quinta-feira. Filmes como este já foram muito comuns, hoje são cada vez mais raros: é aproveitar.

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,O informante
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Estava longe de ser óbvio que Enzo Ferrari, il commendatore, il grande vecchio (entre muitos outros cognomes), porventura a figura mais mítica de toda a história do automobilismo desportivo, viesse a tornar-se um herói de Michael Mann. E, no entanto, a coisa faz sentido muito cedo, e um dos temas favoritos de Mann desde o princípio (O Ladrão Profissional, de 1981), que poderíamos descrever como a inércia, homens dentro dum movimento demasiado forte para poder ser parado a qualquer momento por muito que eles desejem interrompê-lo (do desejo de “sair” de James Caan nesse filme inicial à melancolia de Colin Farrell na obra-prima de Mann, Miami Vice), até tem no universo das corridas de automóveis um meio bastante apropriado para se desenvolver.

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