Balanço (lusófono) de 2023

Reemergiram em força alguns alinhamentos transnacionais que pareciam irreversivelmente ultrapassados após a queda do Muro de Berlim. A NATO pareceu até reencontrar o sentido da existência.

Ouça este artigo
00:00
02:11

Foi, de facto, um annus horribilis para o mundo. Como se já não bastasse a aparente eternização do conflito ucraniano, o conflito “eterno” entre Israel e a Palestina voltou a expelir toda a sua raiva. Em comparação com este, o conflito entre a Ucrânia e a Rússia até parece de fácil resolução – mesmo que previsivelmente amputada de parte do seu território, a Ucrânia terá decerto futuro. Já a Palestina parece ter perdido de vez qualquer esperança de futuro enquanto país independente. Restará apenas, a curto-médio prazo, a raiva, o ódio.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 10 comentários