Chega de normalização do Chega

A campanha eleitoral está aí à porta e os esforços da direita política e mediática para a normalização do Chega têm subido de intensidade. Querem-nos convencer que daí nenhum perigo advirá.

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Em 2017, quando venceu as eleições pela primeira vez em França, Emmanuel Macron apresentou-se como um forte e convicto europeísta, acreditando nos valores de solidariedade, de unidade e de democracia. Como em tantos outros aspetos da sua vida política, e nos diferentes projetos que defendeu ou preconizou, Macron teve uma entrada de leão e uma saída de sendeiro. Seis anos depois, e pouco tempo depois de ter assegurado a sua difícil reeleição, Macron passou de um convicto europeísta a impulsionador de uma das mais nacionalistas e xenófobas políticas de imigração já aprovadas na União Europeia. Há poucos dias, o partido do Presidente francês aprovou uma lei que é retirada quase diretamente das propostas da extrema-direita francesa. Aliás, foi a própria Marine Le Pen que caracterizou a aprovação da nova lei da imigração como uma “vitória ideológica”. Ora, quais os principais pontos desta reforma?

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