Amnistia “salvou” professora acusada de ataque com ácido, mas caso não está encerrado

Uma das queixas de que foi alvo docente da Universidade do Porto foi enviada ao Ministério Público por estar em causa um possível crime de perseguição.

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Professora é responsável pelo laboratório de Farmacognosia da Universidade do Porto Nelson Garrido
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A lei da amnistia, criada no âmbito da visita do Papa Francisco a Portugal, levou ao arquivamento de três processos disciplinares e outros tantos processos de inquérito que corriam na Universidade do Porto (UP) contra uma professora da Faculdade de Farmácia, acusada de atacar duas pessoas com uma garrafa de ácido há dois anos. A docente não ficou, porém, totalmente livre das acusações de que é alvo. Uma outra queixa, apresentada por um grupo de 15 funcionários do laboratório que dirigia, foi enviada ao Ministério Público, por poder estar em causa um crime de perseguição, que não é amnistiável. Entre as alegações está o assédio a trabalhadoras grávidas e o recurso a comentários depreciativos a propósito das roupas e da maquilhagem usadas pelas funcionárias.

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