UE tem de se esforçar mais para não falhar metas ambientais para 2030

Objectivos de redução de emissões para 2030 ainda não estão assegurados na União Europeia. Pressão relacionada com a produção e o consumo são pontos fracos.

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Leena Ylä-Mononen exortou todos os países europeus a "fortalecerem urgentemente as acções para alcançar as ambições ambientais e climáticas da Europa" até ao final da presente década Manuel Roberto

A União Europeia (UE) pode falhar a maioria dos objectivos ambientais até 2030, principalmente os esforços para reduzir a pressão climática relacionada com a produção e consumo, anunciou a Agência Europeia do Ambiente.

De acordo com um relatório divulgado esta segunda-feira pela agência, os 27 Estados-membros poderão atingir outros objectivos, ainda que menores. "Por exemplo, é provável que a percentagem de 'economia verde' na totalidade da economia [europeia] continue a aumentar e que as mortes prematuras atribuídas à exposição de partículas finas diminua em linha com o plano de acção para acabar com a poluição", acrescentou a Agência Europeia do Ambiente.

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Citada no comunicado que acompanha a divulgação do relatório, a directora executiva da agência, Leena Ylä-Mononen, exortou todos os países europeus a "fortalecerem urgentemente as acções para alcançar as ambições ambientais e climáticas da Europa" até ao final da presente década.

O relatório aponta que há "grandes ambições" da UE para atingir os objectivos climáticos a que se propôs, e nos quais a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, insistiu na cimeira do clima das Nações Unidas, no Dubai. Contudo, alguns objectivos "precisam de aumentar duas a nove vezes mais o ritmo" para atingir as metas previstas.

"No geral, uma implementação mais rigorosa da legislação pelos Estados-membros, com políticas progressistas e medidas quando necessárias, e a sua generalização, é urgentemente necessária", acrescentou a Agência Europeia do Ambiente.

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