Balanço do Ípsilon. Exposições: sinais de vitalidade num ano de ameaças

Crises sucessivas não apagam a vitalidade da vida cultural em 2023. Mas faltam grandes exposições internacionais e presença da arte contemporânea nos meios de comunicação.

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Em Serralves, Carla Filipe deu sentido político, mundano e humano à arte contemporânea Nelson Garrido
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Não será uma questão urgente, mas não deixa de suscitar admiração. Exacerbou-se a indiferença com que os meios de comunicação nacionais tratam a arte contemporânea. É verdade que, hoje, será sobretudo nos domínios da academia onde ela desperta a maior e devida atenção. Por outro lado, a sua discussão prossegue nas redes sociais com as inevitáveis diatribes. Seja: nem por isso a sua erosão na televisão e na imprensa generalistas deixa de despertar alguma tristeza. Ora, dada a previsível instabilidade que nos aguarda, e os medos que dela espreitam, esse progressivo desaparecimento público não pode ser recebido com toda a displicência. Se é um facto, é um mau facto.

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