Inteligência
É preciso imaginarmos um futuro com geradores de texto que não são simuladores de inteligência humana, mas inteligência realizada por outros meios.
O ChatGPT irrompeu com intensidade nas nossas conversas ainda só humanas. O debate polarizou-se entre vozes apavoradas de que tudo ruía agora que máquinas conseguiam gerar textos como as pessoas a escrever na sua língua nativa, e outras que garantiam, sem que lhes perpasse sombra de dúvida, que nenhuma máquina seria verdadeiramente criativa, só imitam, sem presença por detrás delas, e que nada realmente se alterou. A uns e a outros, aos receosos com a mudança e aos tranquilos da não mudança, seria de contrapor o melhor de cada parte e esquecer o resto: a mudança é mesmo séria, mas não há que perder a tranquilidade.
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