Batuta, maestro Cooper!, para vermos a música de Bernstein

Vemos Maestro, que se estreia quinta-feira, sempre com a sensação de viagem pela nossa própria história de espectadores.

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Bradley Cooper como Leonard Bernstein em Maestro, que se estreia esta quinta-feira
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1. Desde o longínquo Amadeus, de Milos Forman, que não se via assim a música. Foi em 1984, já após Do Fundo do Coração (1981), de Francis Coppola, All That Jazz - O Espectáculo Vai Começar (1979), de Bob Fosse, New York, New York (1977), de Martin Scorsese, todos filmes obsessivos que utilizaram o "musical" Maestro, de Bradley Cooper, também o é — de forma modernista. Menos como "homenagem" ao género, que é a palavra com a qual se justificou por exemplo La La Land - Melodia de Amor (2016), de Damien Chazelle, ainda menos como gala nostálgica, e muito mais como fluxo expressivo de uma mente com ideias fixas, de um narcisismo intoxicante, de um existencialismo sem desculpas que se aventura, na sua forma mais descarnada, até à morte (em números musicais, evidentemente).

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