Fel e esperança

Tecem mantos fúnebres, esperam, e quando os homens chegam a casa, o mundo está dobrado em gavetas, está limpo, porque as mulheres varrem a violência do chão, arrumam a tristeza nas prateleiras.

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No apartamento em Lisboa, depois de mais uma noite a pintar paredes com gritos de resistência, o Ulme ligou o rádio, passava uma canção de Zeca Afonso, Grândola, vila morena.

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