O Trump holandês

Nesse grupo selecto e cosmopolita destacava-se um jovem alto, de gestos largos e franja loura que puxava insistentemente para trás. Já lançava tiradas xenófobas e racistas. Chamava-se Geert Wilders.

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Foi nos idos de 1999. Participei, então, num programa do Departamento de Estado americano chamado “Young Leaders”. Reunia gente, entre os 30 e os 40 anos, vinda dos quatro cantos do mundo, e que eles (Departamento de Estado) pensavam que viriam a ser líderes nos seus respectivos países. Era um puro exercício de “soft power” em que se visitavam as instituições da democracia americana: do Congresso à Administração, dos think tanks às grandes empresas, incluindo a CNN. Podia, ainda, escolher-se uma personalidade que se gostaria de conhecer, geralmente da área de especialidade do próprio, e foi assim que conheci Kissinger. Tudo isto, à mistura com visitas turísticas e espectáculos da Broadway.

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