“Como escravos”: Ministério Público acusa 41 pessoas de explorar 55 imigrantes

Rede desmantelada no ano passado terá explorado dezenas de imigrantes com ajuda de portugueses. Cinco casas de banho para 100 pessoas, ameaças e ausência de pagamento são algumas das acusações.

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Autoridades encontraram trabalhadores imigrantes a viver em condições insalubres, tanto na operação do ano passado como na deste ano Rui Gaudêncio (arquivo)
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Chamam-se Alvorada Perfumada, Primavera Sedutora ou Apogeu de Promessas e são algumas das dez empresas acusadas pelo Ministério Público (MP) de tráfico de pessoas contra 55 trabalhadores estrangeiros. A estes cidadãos “vulneráveis”, estas empresas, criadas pela cúpula de uma rede na qual estão acusadas 41 pessoas de tráfico de seres humanos, prometiam trabalho na agricultura por um valor muito superior (ou inexistente) ao que alguma vez terão pago, davam condições de vida “degradantes”, ameaçavam e chegaram a agredir nalguns casos, acusa o MP.

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