Adeptos do FC Porto agredidos após jogo de voleibol. Sp. Braga repudia violência

Agressões ocorreram no exterior da Arena SC Braga, depois de jogo de voleibol feminino.

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Adeptos do FC Porto agredidos em Braga Reuters/MIGUEL VIDAL
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Adeptos portistas que assistiram a um jogo de voleibol feminino em Braga foram agredidos por um grupo de homens encapuzados e vestidos de preto na noite de sábado, relatando uma "emboscada" no exterior da Arena SC Braga, palco da partida. Na manhã desta segunda-feira, o Sp. Braga emitiu um comunicado a repudiar os actos de violência, garantindo a colaboração com as autoridades na investigação.

"Em defesa do superior interesse do público do desporto, o SC Braga não deixará de partilhar com as autoridades toda e qualquer informação que obtenha e que ajude a identificar, isolar e afastar qualquer indivíduo ou grupo de indivíduos", garantem os bracarenses.

Nos relatos transmitidos pelos adeptos portistas à comunicação social, foi levantada a alegada participação de funcionários do Sp. Braga nos actos de violência, versão que os "arsenalistas" negam, adiantando que tudo foi feito para que a partida se disputasse em segurança.

Os incidentes de violência tiveram lugar na noite deste sábado, após o final do jogo que opôs o Sp. Braga ao FC Porto a contar o campeonato nacional de voleibol feminino. Os adeptos portistas queixam-se de agressões no exterior do pavilhão, relatando uma emboscada de um grupo de adeptos encapuzados e vestidos de preto. Um dos adeptos portistas chegou a ser socorrido pelos Bombeiros Sapadores e transportado para o Hospital de Braga, mas não há registo de feridos graves.

O clube liderado por António Salvador mostra-se solidário com os adeptos agredidos, adiantando o agendamento de uma reunião ainda esta segunda-feira para que sejam tomadas acções que permitam evitar acontecimentos semelhantes no futuro.

O Sp. Braga admite ainda preocupação com o aumento dos incidentes de violência no Desporto, considerando que estes actos são perpetrados "por grupos que cabe às autoridades identificar e desmantelar", adiantando que estes adeptos "não podem continuar a servir-se do desporto, do bom nome das instituições e, acima de tudo, da segurança dos adeptos para promoção de disputas particulares".

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