O objectivo destas manifestações é o fim do uso de combustíveis fósseis em Portugal

“A nossa proposta é parar a normalidade, é criar disrupção". Ao longo do dia, foi havendo várias acções nas diferentes escolas.

i-video

“O auditório está ocupado” Ao fim da tarde, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) voltou a ver o seu director envolvido na luta climática.

Há cerca de um ano, quatro alunos foram detidos por se colarem ao chão da FLUL, depois da polícia entrar no recinto a pedido de Miguel Tamen, director da instituição. Agora, numa aula de Textos Fundamentais, dada excepcionalmente nesta segunda-feira por Miguel Tamen, nove activistas da GCE subiram ao palco do auditório da FLUL, estenderam uma tenda e disseram “o auditório está ocupado”, aproveitando para chamar de “negacionista” ao director.

“Não desistimos. Não podemos dar paz a quem não nos dá um futuro”, disseram os activistas, criticando as “instituições que deveriam zelar” por eles, defendendo-os do que “realmente importa”, a crise climática.

Mas a resposta generalizada do auditório foi contra a intervenção. “Nós estamos a assistir a uma aula”, disse uma aluna. “Fora, fora!”, gritaram vários estudantes.