Pineal: o “reino” esvaziado pela morte de uma criança

Pela comunidade que se instalou em Seixo da Beira terão passado cerca de cem pessoas, mas não em simultâneo. Hoje só restará o líder, a companheira e os dois filhos. PGR continua a investigar.

neg - 9 NOVEMBRO 2023 - REPORTAGEM REINO DO PINEAL - NELAS
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O auto proclamado reino do Pineal estará hoje reduzido ao seu líder e à companheira e dois filhos Nelson Garrido/Público
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O auto proclamado reino do Pineal estará hoje reduzido ao seu líder e à companheira e dois filhos Nelson Garrido/Público
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A sineta tem um galo colorido no topo e soa bem audível naquela zona verde, sem outras casas por perto, em que placas de grandes dimensões, em inglês, anunciam “Reino do Pineal. Embaixada de Portugal” e “O reino do Pineal dá-lhe as boas-vindas”. Pode ser, mas ao toque da sineta, desta vez, ninguém responde. No terreno de aspecto bem tratado, com as cores tradicionais do Outono a marcar a paisagem, não se vislumbra vivalma. Quem vive perto e conhece a comunidade que ali se instalou há cerca de três anos diz que, depois das buscas policiais, só lá permanece “o capitão” ou “o chefe”, com a companheira e os dois filhos, que já frequentam a escola. A morte do filho mais novo do casal esvaziou o local.

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