O paternalismo órfão da União Europeia

Foi para este ativismo regulatório que se inventou a UE? E se não capitulássemos perante engenheiros sociais que traduzem tiranias de outrora por suaves modalidades que ditam comportamentos?

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“Apesar de tudo, a União Europeia pode orgulhar-se de exercer uma forma de poder que não tem antecedentes na história. (...) Como um tutor cheio de bondade, preocupa-se com a nossa saúde, com o nosso saber-viver e com a nossa moral. Só teve esta ideia para nos dar a conhecer o que é bom para nós; aos seus olhos, estamos muito desamparados e somos muito imaturos. É por isso que temos necessidade de que tomem conta de nós, e nos reeduquem a sério.” Hans Magnus Enzensberger, O Afável Monstro de Bruxelas ou a Europa sob Tutela, Relógio d’Água, 2012.

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