Quando a culpa for da Europa

Se a economia continuar a preocupar, se a UE que apoia a Ucrânia, acolhe refugiados e impõe regras ambientais começar a ser associada a crises, e não a benefícios, o seu futuro pode ser muito difícil.

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A sorte foi haver uma troika. Se a União Europeia não tivesse vindo em socorro das exaustas finanças públicas portuguesas juntamente com o FMI e o Banco Central Europeu, se a ajuda e as imposições tivessem chegado só de Bruxelas, ainda hoje se diria que a culpa, quando não fosse do primeiro-ministro Passos Coelho, era da UE. Assim foi dos três. Ironias à parte, recordar que naqueles anos a União Europeia deixou de ser a fada boa, a madrinha de Portugal, para ser vista como parte da causa dos nossos males é útil. Esse risco está de volta.

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