Activistas climáticos partem montra da Gucci na Avenida da Liberdade em Lisboa

“É preciso acabar com o consumo e as emissões de luxo”, dizem os activistas do Climáximo.

activismo-climatico,azul,avenida-liberdade,activismo,protesto,lisboa,
Fotogaleria
Matilde Fieschi
activismo-climatico,azul,avenida-liberdade,activismo,protesto,lisboa,
Fotogaleria
Matilde Fieschi
activismo-climatico,azul,avenida-liberdade,activismo,protesto,lisboa,
Fotogaleria
A montra da loja Gucci ficou partida em vários locais Matilde Fieschi
activismo-climatico,azul,avenida-liberdade,activismo,protesto,lisboa,
Fotogaleria
Matilde Fieschi
activismo-climatico,azul,avenida-liberdade,activismo,protesto,lisboa,
Fotogaleria
Matilde Fieschi

Um grupo de activistas climáticos partiu neste sábado o vidro da montra da loja Gucci na Avenida da Liberdade, em Lisboa, confirmou o grupo Climáximo, acrescentando que pelo menos duas pessoas foram levadas pela PSP para a esquadra.

Segundo a nota de imprensa enviada à Lusa, uma activista partiu o vidro e outras duas deixaram, na montra, a mensagem "Quebrar em caso de emergência climática" a tinta vermelha, denunciando a importância do fim das "emissões de luxo".

O grupo destaca ainda que a marca pertence ao milionário francês François-Henri Pinault, CEO da empresa Kering, e que se encontra entre os mais ricos do mundo.

"A ONU aponta que os ultra-ricos têm de cortar mais de 97% das suas emissões, no relatório de lacuna de emissões, mas o consumo de luxo nunca esteve tão alto. É preciso acabar com o consumo e as emissões de luxo. Toda esta indústria do retalho de luxo só acentua a desigualdade na raiz da crise climática. Enquanto uns lucram com o consumo e são os mais ricos da Terra, outros são despejados e deportados", sublinharam no comunicado os activistas do Climáximo.

Sugerir correcção
Ler 48 comentários