IPO de Lisboa “em ruptura”. Médicos, enfermeiros e farmacêuticos queixam-se da falta de meios

Farmacêuticos, enfermeiros e médicos entregaram pedidos de escusa de responsabilidade caso ocorra algum incidente que cause “dano irreversível”.

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Directora do serviço de farmácia do IPO de Lisboa demitiu-se Rui Gaudêncio (arquivo)
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O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa está "em ruptura", diz o bastonário da Ordem dos Farmacêuticos (OF), Helder Mota Filipe. Primeiro, foi a directora do serviço farmacêutico que se demitiu no final da semana passada, alegando falta de meios. Na segunda-feira, os 22 farmacêuticos da instituição entregaram, em bloco, pedidos de escusa de responsabilidade. No dia seguinte, foi a vez de 29 enfermeiros e 11 médicos do serviço de pediatria a avisarem que, caso ocorra algum "acidente ou incidente que cause dano irreversível" aos doentes, rejeitam “qualquer responsabilidade”.

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