O Marta regressa aos singles com Rapaz, a antecipar um álbum para o início de 2024

Depois de Fado à portuguesa, single e videoclipe lançado em Novembro de 2022, O Marta está de regresso com Rapaz, antecipando um disco a publicar no início de 2024. Projecto a solo do músico viseense Guilherme Marta (Blazerdog, Bang Avenue), O Marta lançou um primeiro álbum em 2022, intitulado Ó Moça! É Folclore. O tema Fado à portuguesa, estreado nesse mesmo ano, procurou “satirizar o quotidiano do povo português em pleno século XXI”, enquanto Rapaz, que agora se publica com videoclipe realizado pelo próprio Marta, nasceu num período difícil, como ele explica no texto que acompanha o lançamento: “Este single caiu-me como um balde de água fria numa daquelas semanas que desejamos poder esquecer, onde a quantidade de questões parecia transcender as perguntas de uma vida inteira, ora pela aparência do meu vestido, ora pelo meu quarto desarrumado, ora pelo meu estado de querer ficar sossegado num canto, ora pelo meu sotaque beirão que surge em momentos onde me encontra mais stressado, ou mais exaltado, ora pela maquilhagem no rosto, ora pela crença ou descrença de uma entidade qualquer espacial, ora pela dificuldade em querer mudar.”

Nascido em Viseu, Guilherme Marta iniciou aí os estudos musicais e aprendeu piano no conservatório de música local. Aos 14 anos fundou uma banda de covers. Depois, já com originais, fundou os Blazerdog, que em 2016 lançaram um single (Gentle cry) antes de se extinguirem. Mais tarde, formou com Leonardo Patrício um duo, Bang Avenue, que desde 2019 tem lançado canções em EP e vários singles, entre os quais A girl called depression, Forever together e Lose to fear, até se estrear em álbum em 2022, com Bang Avenue. O mesmo ano em que Guilherme, após dois anos na ESMAE (em Produção e Tecnologias da Música), resolveu lançar o projecto O Marta, procurando, segundo o texto que acompanhava o primeiro single, “criar uma mistura sonora de ritmos típicos de Portugal, com harmonias vocais polifónicas que relembram não só os cantares portugueses, como os do leste europeu, sempre unidos num alicerce que explora em detalhe a linguagem do indie-pop/rock.”