Out of Africa – um olhar crítico para a Bienal de Arquitectura de Veneza

A Bienal decorre até 26 de Novembro, sob o tema “O laboratório do futuro”. Mas esse “laboratório” de África é montado à distância e com fraco enraizamento no território.

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All-Africa Protoport, de Olaleken Jeyifous, no Pavilhão Central Matteo de Mayda/cortesia Bienal de Veneza
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Agora que se aproxima o fecho da Bienal de Arquitectura de Veneza impõem-se algumas reflexões. Esta é uma bienal que se assume como revolucionária, mudando o ponto de vista e a circunscrição geográfica. Se as questões pós-coloniais conquistam a atenção de Veneza, África como “laboratório do futuro” inverte a polaridade planetária para o Sul Global. A curadora-geral, a ganesa-escocesa Lesley Lokko, propõe a arquitectura como “agente da mudança”, assinalando que, “pela primeira vez, o foco está em África e na diáspora africana”. Os números atestam-no nos participantes, com presença maioritária de ascendência africana – e paridade de género e média de idades rejuvenescida.

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