Cinco anos depois de Khashoggi, mundo estende o tapete vermelho ao ditador saudita

O príncipe que mandou matar Jamal Khashoggi está cada vez mais barricado no poder, enquanto se passeia imune pelo mundo a distribuir apertos de mão. Na Arábia Saudita, a repressão é cada vez maior.

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"Este miúdo é perigoso", escreveu Khashoggi a um amigo em 2017, quando Mohammed bin Salman passou a ser príncipe herdeiro, com 31 anos Reuters
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“Foi um erro, foi doloroso”, disse há dias o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, sobre o brutal assassínio do jornalista Jamal Khashoggi, que a CIA e inúmeras organizações de direitos humanos o acusam de ter ordenado. A entrevista do líder de facto da Arábia Saudita à Fox foi como um fechar de ciclo, agora que a monarquia está de volta às prioridades da política externa de Washington, e chegou mesmo a tempo de se completarem cinco anos desde o crime que levou Joe Biden a tratá-lo como “pária”.

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