Boavista anula novo treino por exigências salariais dos funcionários

Instalações do Bessa permaneceram fechadas neste domingo fruto do protesto dos funcionários.

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Estádio do Bessa PAULO RICCA
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O Boavista cancelou neste domingo novo treino matinal, devido aos atrasos salariais denunciados pelos funcionários do Estádio do Bessa, no Porto, que repetiram o protesto efectuado na véspera pelos médicos do clube da I Liga de futebol.

Fonte ligada ao processo confirmou à agência Lusa que os funcionários se escusaram a abrir as portas das instalações do emblema "axadrezado", impossibilitando o conjunto treinado por Petit de aceder ao relvado contíguo ao recinto, local onde costuma treinar.

No sábado, a administração da Boavista SAD tinha liquidado os vencimentos em atraso solicitados pelos profissionais do departamento médico do clube, cuja indisponibilidade conduziu ao cancelamento do apronto nas horas prévias à recepção ao Famalicão (2-2).

A realização do jogo da sétima jornada poderia estar em causa, uma vez que, de acordo com o terceiro ponto do artigo 61.º do Regulamento das Competições organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), é obrigatória a presença de médico no banco de suplentes, cenário que estará garantido com a regularização salarial efectuada.

Além de Petit, o presidente dos "axadrezados", Vítor Murta, reconheceu recentemente a existência de salários em atraso na estrutura do emblema portuense, que até esteve impedido pela FIFA de inscrever novos futebolistas na janela de transferências de Verão.

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