A política do ressentimento

A política feita com base na exploração de emoções primárias como o ressentimento – com causas subjacentes justas ou imaginadas – desemboca quase sempre na total incapacidade de compromisso.

Ouça este artigo
00:00
04:18

Um dos grandes interditos da política portuguesa é fazer qualquer tipo de comparações entre a extrema-esquerda e a extrema-direita. O mantra “não há equivalência moral entre uns e outros” é tão eficaz e tão pervasivo que quase somos levados a supor que a primeira, pura e simplesmente, é uma não-categoria, uma impossibilidade lógica. O extremismo é um monopólio da direita. A extrema-esquerda não passa de uma abstração. É o tal “gambozino” da nossa democracia de que já aqui falei a propósito das eleições espanholas.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 16 comentários