Spolia Pauper, de Rafael Sousa Santos: absolutamente na margem

A esta escrita coube dizer a guerra das guerras, a de todos os tempos. A da natureza humana?

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Rafael Sousa Santos fotografado na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, onde é investigador Paulo Pimenta
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Rafael Sousa Santos até na citação de abertura está em contramão. Embora comece pelo mais canónico dos livros, respigando Mateus, recorre à tradução de João Ferreira de Almeida, em grafia anterior a qualquer acordo (mesmo o de 1911…), onde se destacam “guerras”, “rumores de guerras”, “nação contra nação”, “reino contra reino”, “fomes, e pestes, e terremotos”. Um deslocamento na cronologia e em todos os nexos que promove a notável expedição desta escrita.

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