“Não sofra mais”: coragem para ousar um país mais capaz

Coimbra enfrenta o desaparecimento do património aqui formado pela sabedoria com que se tem usado a arte contemporânea para qualificar uma cidade e um país.

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O título deste texto é o da exposição de Ragnar Kjartansson que esteve durante três meses, com êxito e significado notáveis, no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra. Foi um solo show no contexto da Bienal de Arte Contemporânea Anozero, que desde 2015 se realiza em Coimbra, tendo aquele local como epicentro. Descrever o que se passou pode fazer-se com números, e há muitos (15 mil visitantes, por exemplo), ou simplesmente com a emoção de ter visto uma cidade e um país a ousar qualificar-se e engrandecer-se de forma robusta e com futuro. O artista islandês, cuja obra é disputada pelos grandes museus do mundo, disse do mosteiro: “Este espaço é fascinante, inflama as minhas peças, é um dos grandes lugares artísticos na Europa.”

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