O FMM é um lugar entre Paquistão e França, entre deserto e cidade

No Castelo de Sines, o FMM foi festa com Cimafunk, Alright Mela Meets Santoo e Lila Downs, foi transe com Bab L’Bluz e Tinariwen, foi tradição com Carminho e canção de protesto com A Garota Não.

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Concerto dos Tinariwen Nuno Pinto Fernandes/FMM
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Não acontece muitas vezes: a mesma canção, suscitada pela mesma temática, surgir em contextos diferentes e por diferentes artistas no decurso de um mesmo festival. Depois de a mexicana Silvana Estrada ter dedicado a sua versão de Clandestino, a canção-hino de Manu Chao, às imigrantes latino-americanas, numa espantosa desaceleração para voz e guitarra que lhe oferecia uma muito apropriada dramaturgia musical de vulnerabilidade, também a mexicana Lila Downs sacou desse trunfo ao jogar a cartada de Clandestino numa óptica de celebração dessas vidas à margem. E deixou com o público do Festival Músicas do Mundo (FMM), no Castelo de Sines, a sua convicção de que “a migração é a busca natural do ser humano – para encontrar uma vida melhor e fugir à violência”.

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