A arte contemporânea também já chegou à Comporta

A terceira exposição organizada pela galeria brasileira Fortes D’Aloia & Gabriel na Casa da Cultura da Comporta aponta ao poder de compra dos veraneantes. Este ano, o foco é a mexicana Kurimanzutto.

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carolina pimenta
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Uma melga paira sobre a parede branca, antes de pousar sobre uma pintura. Por um segundo, apenas. Com um breve e decidido gesto, Maria Ana Pimenta afasta o insecto, deixando desimpedida a vista para a obra de arte. Estamos na Comporta, ou, mais especificamente, na Casa da Cultura da Comporta. Este antigo celeiro de arroz, depois cinema, agora centro cultural, recebe até 31 de Julho a primeira parte de uma exposição colectiva de arte contemporânea. Trata-se da terceira organizada na vila pela galeria brasileira Fortes D’Aloia & Gabriel e inclui obras de artistas brasileiros, mexicanos e portugueses. Os seus nomes: Leonor Antunes, Abraham Cruzvillegas, Anderson Borba, Álvaro Lapa, Gabriel Orozco, Wilfredo Prieto, Marina Rheingantz, Mauro Restiffe, Haegue Yang e Luiz Zerbini. É uma lista impressionante, notável, dir-se-ia mesmo sumptuosa.

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