Crónica que era para ser do não

Com o cérebro teimosamente desabitado, existem duas soluções. Seguir Picasso, que sabia que a melhor maneira de começar é mesmo começando, ou optar pelo “I would prefer not to” de Bartleby de Melvill.

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Há o velhinho A Angústia do Guarda-Redes Antes do Penalty de Peter Handke, era ele um moço novo, muito longe ainda do Nobel e dos oitenta anos que lhe endureceram o rosto. Há a angústia perante a página em branco, enfrentamento que outro escritor, o descansado Amos Oz, comparou a entrar-se num restaurante e convidar um completo desconhecido a fazer sexo. E há também a angústia da cronista sentada em face de um ecrã vazio.

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