Países Baixos à procura de um outro desfecho na Liga das Nações

Anfitriões da prova em 2023 perderam com Portugal na edição inaugural. Para reeditarem a final, têm agora de ultrapassar a Croácia.

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Gakpo na linha da frente do treino da selecção neerlandesa EPA/MAURICE VAN STEEN
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Na primeira edição da Liga das Nações, em 2019, Portugal foi o anfitrião da fase final e aproveitou o mote para arrecadar o troféu, graças a um triunfo sobre os Países Baixos. Na quarta-feira (19h45), a selecção neerlandesa tentará corrigir essa lacuna tirando, desta vez, partido do factor casa. Em Roterdão, no Estádio De Kuip, enfrenta a Croácia na primeira meia-final com a expectativa de fazer melhor do que há quatro anos.

Depois de uma fase de grupos irrepreensível (cinco vitórias e um empate, com Bélgica, Polónia e País de Gales como adversários), os Países Baixos surgem nesta partida com uma mancha recente no currículo: no final de Março, no apuramento para o Euro 2024, caíram com estrondo em França (4-0). Esta é, pois, uma oportunidade para mostrar que, frente a rivais de idêntico calibre, conseguem replicar o que fizeram em 2022.

Para isso, porém, terão de contornar as lesões de Memphis Depay (provavelmente substituído por Cody Gakpo no ataque) e Matthijs de Ligt (Sven Botman será possivelmente o parceiro de Van Dijk na defesa). “Jogamos em casa, estamos ansiosos. Temos uma boa equipa e muita energia”, assinalou o seleccionador, Ronald Koeman, alertando para a qualidade dos croatas. “O Modric é um jogador fantástico, temos de evitar que ele rode e faça os passes. Mas o meio-campo da Croácia joga como um bloco compacto”.

Se, para os neerlandeses, a intenção é reescrever a história de uma final outrora perdida, para os croatas trata-se de construir uma nova imagem, depois de duas edições que redundaram em desilusão. “Temos tido problemas na competição, mas desta vez conseguimos um grande resultado ao batermos a França e a Dinamarca no nosso grupo”, sublinhou o técnico Zlatko Dalic.

Finalistas no Mundial de 2018 e terceiros classificados no Mundial de 2022, os croatas estão habituados aos grandes palcos, mas querem algo mais: “O que já conseguimos já é um sucesso, mas estamos aqui para conquistar o troféu”, concluiu.

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