Nuno Borges tem John Isner como primeiro adversário em Roland Garros
Frederico Silva falhou acesso ao quadro principal do torneio francês.
Na segunda presença no quadro principal do Torneio de Roland-Garros, Nuno Borges vai estrear-se diante do “gigante” John Isner. O norte-americano de 38 anos, tem 2,08m de altura e a sua grande arma é o forte serviço, mas na terra batida de Paris, nunca foi além da quarta ronda (2014, 2016 e 2018). Um sorteio que deixa boas perspectivas para Borges ultrapassar a ronda inicial do quadro principal.
Este ano, só no ATP 250 de Dallas é que Isner conseguiu ganhar um encontro – quatro na realidade, até perder na final – e, desde então, soma quatro derrotas consecutivas. No total, Isner disputou 11 encontros em 2023 e, depois de ter sido pai pela quarta vez, optou por passar mais tempo em casa e vai chegar a Roland-Garros no 89.º lugar do ranking e sem qualquer rodagem competitiva na terra batida europeia.
Borges, actual 76.º mundial, também gostaria de ter competido mais antes de chegar a Paris, mas a chuva que, em Roma, no dia 19, adiou o seu duelo com Stefanos Tsitsipas para sábado, forçou-o a retirar-se do torneio ATP 250 de Bordéus, cujo sorteio se realizou nesse dia.
O tenista da Maia ficou integrado na primeira secção do quadro de Roland Garros, liderado por Carlos Alcaraz, e onde estão igualmente Tsitsipas, Cameron Norrie, Lorenzo Musetti, Felix Auger-Aliassime, Denis Shapovalov e Diego Schwartzman na luta por um lugar nas meias-finais.
Na parte superior do quadro, desfalcado de nomes como Rafael Nadal, Matteo Berrettini, Pablo Carreño Busta, Marin Cilic, Nick Kyrgios ou Andy Murray, os principais candidatos são Novak Djokovic e Andrey Rublev.
Na metade inferior, Casper Ruud e Holger Rune são candidatos a encontrarem-se nos quartos-de-final, tal como Daniil Medvedev e Jannik Sinner, embora nesta última secção estejam também Alexander Zverev ou Dominic Thiem.
De fora ficou Frederico Ferreira Silva (225.º) que, pela segunda vez na carreira, foi travado na terceira e última ronda do qualifying, desta vez, pelo italiano Giulio Zeppieri (129.º).
“Apesar do resultado não fiz um mau jogo. Em todo o primeiro set e grande parte do segundo, o encontro foi bastante equilibrado e o meu adversário teve bastante mérito, serviu melhor que eu, conseguiu sair de situações apertadas com bons serviços, o que fez com que ele tivesse mais vezes o comando do ponto. O meu serviço não esteve tão bem como nos encontros anteriores, mas causei dificuldades ao meu adversário em bastantes alturas e tive as minhas oportunidades para equilibrar e começar o segundo set em vantagem”, resumiu Silva depois de perder com o 12.º da lista de favoritos do qualifying, por 6-4, 6-1.